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escutar os ossos

Trago as folhas secas como uma escuta dos ossos, expondo a retirada de camadas do que não sei dizer com as palavras. Um gesto que é expressão das sensações oriundas das ações entre o cerrado, o fogo, a terra, e os elementos. O fogo é um aviso, deixando os ossos secos. A prudência é o tempo, que precisa escutar a si.

Tatiana Duarte é performer busca forças nos feminismos nômades para desenterrar algo que não foi dito: de um apagamento. Uma aprendiz redescobrindo caminhos e fissuras. Doutoranda em Artes visuais pela Universidade de Brasília (UnB), mestra em Artes Visuais e licenciada em Teatro pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pesquisa os processos de criação e poéticas do cotidiano, coloca o corpo como suporte, redescobrindo caminhos e aberturas, desenterrando algo que não foi falado, através da voz que retira as camadas dos apagamentos. Uma aprendiz que reencontra caminhos e sedimentação percorrendo territórios entre mapas e vias que são pinçados ao longo do fazer nos processos de criação, trazendo à tona as relações do cotidiano e colocando o corpo como suporte.



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